" Tudo o que vai volta, mas nem tudo o que volta encontra o que deixou."
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Miro-te de longe, os teus gestos sedutores e  despreocupados. A forma como elevas o cigarro, a maneira como beijas o copo. Tudo em ti me atrai. Desde o sinal do lado esquerdo inferior do queixo ás mil e uma sardas que pintam a tua cara. Desde os teus olhos verdes de uma imensidão profunda ao teu cabelo ruivo e rebelde como o fogo - reflector da tua personalidade instável e quente.
Como te deixei ir? Porque é que não fui atrás de ti? Sempre tivemos estas discussões. Tu fugias e eu ia seguia-te, eu batia com a porta e tu ias logo abri-la para me abraçares. Era o melhor das nossas discussões. A parte que se seguia era sempre quente, surpreendente, incomparável.
Lembro da noite em que partiste. Como fui parvo, insensível à tua dor, afinal fui eu que pequei, fui eu que te feri com as palavras. Porque raio disse aquilo? Já nem me lembro da discussão, mas só espero que tenha sido algo importante. Porque se foi algo insignificante, eu perdi a minha vida, a minha luz, o meu sol, por algo que nada valia.
Olho-te de novo e encontras o meu olhar, algo muda e o teu sorriso desaparece, os teus olhos ficam vermelhos. Será que vais chorar? Nunca choraste, deste sempre o lado mais forte, nunca te entregaste completamente.
 Momentaneamente,  levantas-te e sais a correr. Num instinto quase natural sigo-te, saio pela porta de metal enferrujada pelo tempo e o ar frio da noite fura-me a pele.
Num canto escuro estás tu, virada para a parede a soluçar. Nunca te vi assim, e agora percebo que fui parvo, que a culpa disto é minha.
Aproximo-me de ti e abraço-te, tu já nem lutas, simplesmente ficas imóvel, como se todas as forças tivessem desvanecido.
- Desculpa, desculpa amor. Fui parvo, fui mau. Já não consigo. Não consigo viver sem ti, sem nós. Sinto falta de tudo, de ti, do teu cheiro, do semi-sorriso que esboças enquanto dormes, dos teus pés gelados a meio da noite, do rubor  das tuas bochechas depois do banho. Sinto falta da tua razão, das tuas opiniões, sinto tanto a tua falta...
Ela vira-se e fita-me nos olhos. A dor expressa no seu olhar tirou-me o chão. Os olhos estavam vermelhos, os lábios secos, estava tão frágil, tão abandonada. Lentamente, aproximei-me mais dela, depositando um leve beijo na bochecha, caminhando lentamente para o lugar predestinado.
Os nossos corpos continuavam a encaixar como dantes, as suas mãos continuavam a viajar por onde tinham passado, a reconhecer, redescobrir.
E quando o beijo foi consumado, foi aí que me percebi. Estava em casa, ela era o meu porto, o meu cais. E eu nunca mais iria deixar que isso mudasse.
THIS




Sonho com o dia em que, me cantarás esta música - sabendo que é a minha preferida. É o meu único desejo, sonho e anseio. Namorar com um tuno, que me cante músicas ao ouvido, toque para mim quando estou triste e me leve a visitar o mundo.




É domingo. Acho eu. O raios de sol espreitam pela janela, tocam suavemente na minha pele, beijam as minhas sardas. Tento abrir os olhos mas tal esforço é-me negado. Puxo os cobertores da minha cama de casal e enrolo-me neles. Nisto ouço um gemido. Alarmada levanto o meu corpo mole e semi nu da cama. Olho em redor a analiso o espaço em redor - roupa espalhada pelo chão. Botas pretas, casado de pele, calças da levis, o meu vestido preto - as peças todas salpicadas pelo quarto tal e qual as pintas de um damalta, um confusão total. Sinto o pânico, arrepios repetidos percorrem o meu corpo. Viro-me e fito a minha cama, a minha cama de casal que não está vazia. Um vulto de caracóis loiros geme e puxa os cobertores para si. A imagem chega a ser digna de um filme, a personagem em si é digna de fotos de revista.
Nisto imagens da noite anterior assaltam a minha memória - dividir uma garrafa de vodka com a Rita, entrar no bar, os shots, a dança sensual e bastante provocante contra o vulto de caracóis. Lembro-me das mãos fortes e quentes dele a percorrem o meu corpo, recordo-me da ânsia de mais, do desejo formado no estômago, lembro-me da segurança que senti quando ele pegou em mim e me beijou, primeiro doce e calmo, com um toque de whiskey e tabaco, lembro me de sentir a lingua dele percorrer o meu pescoço enquanto que me puxava para mais perto.
Perante o bombardear de imagens sinto a necessidade de me sentar, caindo aos pés da cama. A minha cabeça dói, tal como as minhas pernas, e o meu pescoço. Não sou de aventuras como esta logo não sei como agir, se isto fosse um livro, se isto fosse um dos romance que adoro e devoro todos os domingos, tinha encontrado o amor da minha vida. Mas isto é a vida real e como tal sei que a situação será mais cruel. Levanto-me e entro no quarto de banho, ligo a água quente do chuveiro, tiro a roupa e olho ao espelho. Tenho a pele marcada, e cada marca trás consigo uma memória. O vermelhão no pescoço foi feito no táxi, a mordedura no peito tinha sido na cama, logo depois de me ter tirado o vestido e o soutien. As várias marcas de aventura ao longo das pernas, coxas e ancas são prova do desejo sentido ontem, ele também as deve ter por todo o corpo , penso. Quando entro no chuveiro deixo a minha mente vaguear por todas as emoções que senti, muitas pela primeira vez. Não me recordo do seu nome, ou da sua voz. Não sei o que faz, quem é ou o que quer , mas gostava de saber. Gostava de encontrar alguém com quem pudesse passar uma noite como a de ontem e partilhar o dia seguinte, deitados na cama, a falar ou a ver filmes.
Viro-me com a intenção de ir buscar o gel de banho quando a porta do chuveiro abre e revela um Adónis nu.
- Bom dia boneca, posso entrar?
Aquela voz. A voz rouca e danificada pelo tabaco. Eu conheço aquela voz. Boneca. Já ninguém me chamava boneca. Nunca ninguém me chamou boneca depois do Diogo ter partido há vários anos atrás.
Perante a falta de resposta ele entra, dá um passo na minha direção enconstando-me contra a parede fria do chuveiro. Inclina a cabeça, passeia os lábios pelo pescoço e sussura :
- Não me digas que te esqueceste de mim Boneca, só se passaram 14 anos. - Para de falar e beija-me no pescoço, subindo levemente e demorando todo o tempo do mundo até chegar ao canto dos meus lábios- Eu não me esqueci de ti. Num movimento rápido puxa-me para perto de si, esmagando me contra o seu tronco, beijando-me com vontade e força. Beijou-me até me fugirem as dúvidas, beijou-me até os meus joelhos tremerem e eu perder as forças, beijou-me até eu conseguir dizer :
- Diogo, voltaste para mim ....

Ele : Estamos num concerto
Eu: UAU, tão fixe ! Quem vai?
Ele: Eu e o meu "date"
Eu : És engraçado -.-
Ele: Family date, é a minha tia!
Eu: Ah, eu sabia.... Que concerto?
Ele:Aquele clube de jazz que te falei. Só espero que lhe ofereçam mais, para eu ter um encontro a sério



Ele : A única pessoa que quero levar num encontro és tu!

Ai senhora, a minha cara não conseguia ficar mais vermelha. O meu coração saltou um batimento. O que se passa?


Eu : Tenho um encontro amanhã! o.o
Ele: Aaah, o quê ?! o.o
Eu : Com o meu livro de código, vamos ficar bastante íntimos
Ele: Ah , eu não fiquei preocupado. Nada mesmo. 

Serão ciúmes? 
  Era de noite. Tinha levado calções pretos. Curtos. Camisa branca, longa. Tinha esticado o cabelo, aplicado rimel, passado o batom. Calcei as sapatilhas e enfiei o casaco preto na mala.
Durante 3 semanas, esta noite brincava com a minha imaginação. Ia estar contigo. Tentei não fazer planos, tentei não criar expectativas. Tentei, sendo esta a palavra chave. Eu tentei com muita força.
A viagem de carro pareceu durar horas, é giro como o tempo passa devagar, tão devagar quando estamos ansiosas. Fui o caminho todo a mentalizar-me que eras tu. A mesma pessoa com que tinha infinitas conversas, todos os dias. O que poderia correr mal? Tanta coisa me pass
ou pela cabeça perante esta pergunta.
Quando chegamos, vi-te logo. Camisa branca, calças de ganga, sapatos brancos. Cabelo no ar. Brinco na orelha. Sorriso espetado. Vieste cumprimentar a minha boleia, aperto de mão forte. Abraçaste a filha. Dois beijinhos para mim. Dei por mim a pensar que a parte mais estranha tinha passado.
Enquanto esperávamos por o resto do grupo fomos fazendo conversa, um olhar ali, um sorriso aqui. Entramos no restaurante, ficaste perto, mas mesmo assim longe. Foi o jantar mais longo de sempre. Deu-me demasiado tempo. Demasiado tempo para pensar é perigoso. Extremamente, irremediavelmente perigoso.
No fim do jantar, inicio da noite, lá fomos nós. O grupo, a subir a avenida. Gostei de te sentir perto, ao lado, a falar, a rir, a brincar.
Enquanto subíamos, seguiam-nos uma multidão de desconhecidos, indiferentes ao nosso ritmo, ignorantes aos olhares. Vimos o espectáculo de luzes, ouvimos a música, mas de repente, como quando o inverno passa a primavera, a multidão multiplicou-se, e nós tínhamos de sair dali. Comecei a andar e estiquei a mão, esperando que alguém a agarrasse e me seguisse para fora do matadouro. E alguém agarrou, um toque quente e calmo, forte e confiante,  e antes de olhar eu já sabia que era a tua, e mesmo assim, ao olhar, o meu coração saltou um batimento.
Estavas tão perto, eu sentia a tua pulsação, cheirava o teu perfume e sentia a tua presença. Sentia-me bastante segura. Até tu a largares. Tínhamos chegado ao concerto. E foi assim a noite, quando andávamos pela multidão, tu esticavas a mão, e eu segurava. Fomos dar umas voltas, buscar um amigo teu, o que nos deu uns bons 15 minutos de conversa, sentados bem perto.
Digo isto, estava a morrer de frio, e após a quarta vez , aceitei a tua oferta e vesti o teu casaco. O cheiro intensificou, o calor aumentou e com ele subiu também a minha felicidade.
Depois do concerto, quando nos sentamos na berma do passeio, puseste o braço nos meus ombros e eu aprendi que os nossos corpos se completavam bastante bem, a minha cabeça caía bem nos teu ombros, e o teu braço encaixava bem comigo.
E quando só ficamos três, eu, tu e o teu amigo, o frio se intensificou e tu te chegaste mais perto eu agradeci aos anjinhos do tempo, que desceram as temperaturas e te trouxeram para mais perto.
Só posso dizer que nessa noite, fui de sorriso para a cama. Extasiada com emoções. E esperando com todo o meu ser, para não estragar isto tudo.



 


Confesso, nunca prestei muita atenção ás leituras das cerimónias. Mais por não acreditar no que a Igreja prega, ou talvez por não suportar o hipocrisia com a qual se prega utilizando a boca e se contraria os ideias com as acções e com a alma. 
Porém, esta passagem mexe sempre comigo. Adoro o que ela transmite, e como tal, não poderia deixar de partilhar convosco:  
" .... O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor."



Sei que fumar faz mal. Muito mal. Mas atrai-me o cheiro do tabaco misturado com o perfume. 

Por favor fica, e se não der para ficar, leva-me contigo

Cuidado com quem crias memórias. Elas podem durar uma vida inteira.

Quero tanto isto. Dormir aconchegada enquanto a chuva é forte lá fora. Quero ter um braço à proteger-me dos pesadelos. Quero um sorriso quando acordo. Quero tudo. 

I'm pretty sure I'm still in love. Fuck.


“Te amei acima de qualquer coisa. Te amei enquanto todos me julgavam louco. Te amei aceitando suas falhas. Te amei enquanto deveria ter te odiado. Te amei enquanto você não me entendia. Te amei mesmo quando você me ignorava. Te amei apesar das suas ausências - te amei até me arrepender de ter te amado assim.”
Sean Wilhelm.   
Just another false alarm.

15/07/2013

Falar é tão fácil.

15/07/2013

E vou sonhando com o beijo que me tire a respiração. Será que algum dia chegará?

15/07/2007

Será?

15/07/2013

No outro dia reparei que, muitos dos casais que passavam por mim na rua tinham um ar miserável. Será que estar numa relação com alguém valerá mesmo a pena?